Sou pedagoga por opção.

Sou pedagoga por opção isso faz de mim uma profissional que realmente ama o que faz!

Falo para minha afilhada Daniela sempre isso; estude, faça um curso que você gosta, para mais tarde não se arrepender, o sucesso profissional é muito importante, só que mais que isso é a realização pessoal.

Graças a Deus sou realizada, trabalho no que gosto, tenho três filhos lindos e perfeitos, que a cada dia me ensinam e me dão forças para continuar e com muita dedicação e um marido companheiro que são a razão do meu viver.

Trabalho de manhã na Escola Municipal Hermínio Lemes com uma turminha de segundo ano e à tarde coordeno a Escola Municipal Vilson Gonçalves de Oliveira, pois é... trabalho o dia todo, mas a cada dia me realizo, colaborar com a aprendizagem em meu município me deixa muito feliz.

Voltando novamente ao assunto ‘’meus filhos’’, eles realmente me ensinam muito, sempre que tenho um desafio, ou um problema, penso neles e estou periodicamente me indagando, e se fosse com o meu filho? E se fosse o meu filho?

Se nós professores nos colocássemos de quando em vez no lugar de alguns pais, ou se agíssemos com os nossos alunos como agimos com nossos filhos , tenho certeza que tudo seria diferente e melhor. Não que queira ser melhor que os colegas de profissão, mas não trabalho apenas pelo valor no contra cheque no final de cada mês. Preciso do dinheiro para sobreviver mas meu aluno precisa da qualidade do que eu ensino para ser alguém na vida! Sem o meu aluno, eu não teria o meu salário , isso é o que muitos ainda não entenderam, há os que pensam que estão fazendo o favor de ensinar.

Pensar numa sala homogênea é utopia, não existe uma sala só de alunos que sabem tudo... pode existir uma sala de alunos que não sabem nada (kkk) , pode haver homogeneidade nesse sentido, perca a esperança quem achar que todos estarão no mesmo nível de aprendizagem, ou que nunca terá que diversificar para atender melhor, tolice acreditar nisso!

Não quero aqui menosprezar ninguém, nem dizer que sou melhor, nem tampouco dar receitas, apenas partilhar um pouco do que procuro fazer em minha sala e tem dado certo. Todo jogador tem uma carta nas mangas, um chefe tem um segredo de cozinha, eu acho que na educação a palavra mágica é sensibilidade. Com sensibilidade, podemos entender nossos alunos e ajudá-los.

A tarefinha foi ampliada para atender os alunos com baixa visão

Aluno João Vítor(baixa visão) pintado desenho ampliado para que veja melhor